sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Meu bebê foi pra escolinha...

Acordamos as 7 da manhã(pra quem conhece BEM minha família sabe que acordar cedo é um milagre e NÃO perder a hora outro maior ainda!Mas um filho muda a gente pra melhor), ficamos prontos muito antes da hora e tivemos tempo de filmar cada detalhe. O Matheus não tinha idéia do que era a tal "escola" que eu tanto falava e exatamente por não saber ele acabou pegando uns balões de uma festa de aniversário que eu trouxe do dia anterior e saiu correndo pelo corredor aqui do prédio todo faceiro.

O paizão tirou fotos na entrada da escolinha, estávamos extremamente felizes, ansiosos, orgulhosos e medrosos!!! Sim, sim, sim, por mais que a escolinha seja ESCOLA e não creche, por mais que tenha sido recomendada por muitas amigas, por mais que seja uma das mais procuradas por ser pequena e bem familiar, estávamos com medinho/friozinho no estômago porque nosso filho estaria "por conta própria" pela primeira vez desde que nasceu.
A sensação de falta de controle quase me matou!!!
Não saber o que ele ia ver, fazer, ouvir, sentir foi desafiador demais mas entendi e admirei muito mais meus pais e todos os outros pais desse mundo.

Chorei, chorei mesmo. Cheguei em casa e liguei pra minha mãe e pra minha sogra. Conversei um tempão com elas e confesso que se não foi um tempão pareceu que foi Hahahaha o tempo não passava naquela manhã.
Meu marido tirou muito sarro da minha cara mas até ele marejou os olhos na hora que deixou o filho na salinha.
A real é que um dia ele vai ter que ir pra escola todos os dias e por um período de tempo maior, então é melhor eu aproveitar o que eu tenho hoje e construir memórias com ele deste tempo que não volta mais. Só duas manhãs durante a semana, eu acho que aguento.

Confesso que não foi fácil mas valeu a pena porque descobri novas sensações envolvendo meu filho. Um novo jeito de amar e admirar meu pequenino. 

Graças a Deus a hora de ir buscá-lo chegou. Quando ele me viu na porta saiu correndo e me deu o melhor abraço de todos e começou a chorar ao mesmo tempo que se encaixava no meu ombro e apertava meu pescoço. Perguntei como ele se comportou e a professora disse que ele ficou bem, compartilhou os brinquedos, sorriu muito, desconfiou dos momentos de transição de uma atividade pra outra, jogou bola, escalou nos brinquedos, falou muito e perto da hora de ir embora já estava cansado e chamando pela "mommy". Saber do comportamento dele longe de mim e ainda por cima de uma professora que está há anos trabalhando com esta idade me encheu o peito de um sentimento que eu não sabia o que era mas que me completou mais e me alegrou de uma forma nova. Senti mais orgulho ainda do meu pequeno.

Gostei de saber que ele é comportado e alegre mesmo quando não estou por perto, gostei porque aquela história de educar surte efeito mesmo, é como se fosse o resultado destes 2 anos de dedicação total a ele.
Claro que tem muito mais pra acontecer e muitas novidades pra eu descobrir neste mundo de "filho indo pra escola"mas queria registrar este começo porque daqui uns 10 anos sei que vou tentar lembrar como me senti na primeira vez e não vou lembrar com tantos detalhes.

Abrir mão do controle e confiar que eu fiz o que eu podia até a hora de entregá-lo para a Mrs. Woods foram duas das licões que aprendi. --- lembrei muito da minha mãezinha falando: "faça a sua parte e deixa que Deus faz o que você não pode fazer"--- Elaiá, isso nunca foi tão importante de lembrar como neste primeiro dia de escolinha do meu filho. Te amo, mãe! Obrigada por ter falado isso a vida inteira pra mim.
Minha confiança em Deus e minha fé também foram parar num outro nível e eu nem quero pensar muito no que vem pela frente para não sofrer por antecipação.

Por hoje é isso e ah! não deixe de visitar o www.blogdadani.net ela além de ser uma amigOna, é uma mãezOna que escreve super bem e compartilha de um jeito muito gostoso as descobertas como mãe da Juju.
Fui.





sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Revista Crescer

Esta semana, no site da revista crescer eu li uma matéria muito interanssante sobre 5 frases que os pais não devem usar com seus filhos, aqui vai um pedacinho do que está no site:
http://revistacrescer.globo.com

"Segundo a da professora de psicologia da faculdade Pequeno Príncipe (PR) , ligada ao hospital de mesmo nome, Mariel Bautzel, toda a estrutura psíquica e social de uma pessoa é formada na primeira infância. “Não é raro vermos adultos que não sabem lidar com os próprios sentimentos ou que desconfiam muito do outro”, explica a especialista. Para ela, a causa pode estar lá atrás, na infância. 

Pensando nisso, com a ajuda de Mariel e também da psicoterapeuta do Hospital e Maternidade Santa Catarina (SP), Germana Savoy, listamos 5 frases que você NÃO deve dizer ao seu filho.

“Para de chorar”
A clássica frase inibe a expressão do sentimento da criança, sendo que o ideal é que você a ensine a lidar com as próprias emoções. “Sempre aconselho que os pais mostrem uma alternativa para o filho. Uma boa saída é pedir que eles mantenham a calma no momento do choro”, diz Germana.

“Volte já para a sua cama, isso é só um sonho”
Até os 5 ou 6 anos, as crianças não sabem diferenciar com precisão o mundo real do mundo dos sonhos, por isso elas não entendem bem quando você disser que aquilo que vivenciaram não é real. O melhor é acalentar o seu filho, dizer que o medo logo vai passar e colocá-lo para dormir na cama dele novamente.

“Essa injeção não vai doer”
Mentir para o seu filho faz com que a relação de confiança entre vocês seja quebrada. Fale sempre a verdade. Além da dor da injeção, ele também vai ficar magoado por ter sido enganado. Diga que é uma picadinha rápida, e que será para que ele tenha cada vez mais saúde para brincar.

“Você não aprende nada direito”
Crianças que têm uma referência negativa de si mesmas obviamente ficam com a autoestima prejudicada, explica Germana. E, como elas ainda possuem um mecanismo de defesa pouco desenvolvido, tudo o que um adulto disser terá um impacto enorme. Dizer que elas são burras, ou que nunca vão aprender matemática, por exemplo, pode fazer com que realmente acreditem que têm essas fraquezas.
"Se você não me obedecer, eu vou embora"
A criança tem de aprender a respeitar os pais pela autoridade - e não por medo de perdê-los ou, pior ainda, de ser maltratada. Ameaças e chantagens estão fora de cogitação.
Claro que, às vezes, os pais acabam falando coisas que não gostariam... Se isso acontecer, não se culpe. O jeito é recuperar a calma e conversar com a criança, explicando que agiu de forma errada."

A tal da frase: pare de chorar, acho que eu já usei demais e vai ser um grande desafio parar de usá-la. Mas pelo menos estou mais consciente agora e creio que será mais fácil me policiar.